– Discordo totalmente desta nutricionista! Utilizador regular de micro-ondas, forno a gás, forno eléctrico, fritadeira sem óleo Actifry e recentemente Airfryer, qualquer destes equipamentos para preparar refeições é razoavelmente bom.
🇵🇹A MINHA COZINHA À LA CARTE Airfryer, uma questão de opinião 👨🍳🍽️♨️
Mais poupança de energia na Actifry (tive-a durante anos) e Airfryer, desde há muito que deixei de utilizar fritadeira a óleo, optando pela Airfryer para a maioria das confecções.
Praticamente sem utilizar qualquer tipo de gordura para carne, peixe, batatas, ovos (fritos e cozidos), ultra-congelados, etc., a não ser uma ligeira vaporização com azeite para tornar os produtos mais crocantes, este sistema a ar quente para uma família pequena é excelente.
Tenho duas Airfryer (ver imagem da minha assinatura), uma de 4,4 litros e outra de 6,4 litros mas estou a pensar seria e proximamente, adquirir uma de 10 litros, cuba dupla com regulação independente de temperaturas e tempos de relógio, a fim de facilitar a confecção em cuba dupla ou integral (retirando a divisória), por exemplo, assar frango numa cuba e na outra a guarnição (batata frita, assada, etc.) ou assar um frango inteiro na cuba integral.
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Em todas as minhas confecções, não notei, em nenhuma delas, qualquer alteração ao sabor com informa a nutricionista, aliás, o sabor é mais acentuado em algumas receitas e a finalização é melhor e mais rápida se for preparada em forno eléctrico ou a gás.
Enfim, cada um sabe de si e não há nada como utilizar uma coisa chamada Google ou Bing e pesquisar opiniões de pessoas que utilizam este tipo de equipamento.
Eu, continuarei a utilizar porque na sociedade actual, o pior que nos pode acontecer, é a poluição atmosférica, as calamidades epidemiológicas, os produtos tratados com fertilizantes químicos, desinfectantes, conservantes e afins.
O Google é bom para pesquisarmos as nossas dúvidas, neste caso, as minhas e então o que é a Engenharia Alimentar? Passo a informar o que o Google esclareceu, devidamente corrigido de brasuquês para Português ibérico:
“A Licenciatura em Engenharia Alimentar resulta de uma parceria entre a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) Politécnico de Leiria, a Escola Superior Agrária (ESA) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana de Castelo (IPVC).
A estrutura curricular tem o seu suporte na metodologia de Project Based Learning (PBL) em que se pretende que haja uma participação activa na aprendizagem. No 1.º e 2.º semestre a formação é leccionada nas três Instituições em simultâneo, pretende-se proporcionar aos estudantes uma preparação científica e técnica de base em que o 1.º semestre são leccionadas ciências básicas aplicadas à Engenharia e no 2.º semestre uma formação laboratorial em análise de alimentos. No 3.º, 4.º e 5.º semestre ocorre a mobilidade obrigatória dos estudantes para a ESTG (IPVC), ESTM e ESA (IPB) respectivamente onde são leccionadas as tecnologias de processamento e a análise de qualidade dos alimentos, específicas (excelência) de cada uma das Instituições de Ensino Superior. No 6.º semestre os estudantes voltam à sua instituição de origem. Neste semestre para além de interagirem com o tecido empresarial local no desenvolvimento de um produto ou de um processo, elaboram o trabalho de projecto em engenharia que deve permitir ao estudante a integração de todos os saberes da Engenharia Alimentar.”
Esclarecidos? É sempre bom aprender e como a minha Avó Sophia dizia há uns 70 anos atrás, “aprender até morrer…“.
Este esclarecimento tem por base e origem num outro artigo publicado neste Blogue e no Blogue Francis-Wolf (The Lone Wolf), sobre a afirmação de uma engenheira alimentar, de seu nome Susete Estrela, em que numa imagem pessoal legenda “AIRFRYER? NÃO, OBRIGADA“.
Se lerem este artigo, poderão constatar a minha posição e opinião pessoais, já que efectuei a “rodagem” aos equipamentos e à minha utilização neles e posso afirmar, sem sombra de dúvidas:
“AIRFRYER? SIM, OBRIGADO“!
Ninguém é obrigado a ter as mesmas opiniões, conhecimentos académicos e afins, mas uma coisa é certa: a experiência da vida, em muitos casos em modo auto-didacta, aprendendo e reaprendendo com os erros e tentando corrigi-los, é mais profícuo que uma licenciatura, neste caso, em engenharia alimentar.
– Cada um tem o direito à sua opinião mas esta engenheira alimentar, na minha opinião, está completamente ERRADA quanto à utilização da Airfryer. E não, não sou de “modas”, apenas procuro o que me oferece mais economia, mais conforto e maior rapidez de processamento. Talvez esta engenheira alimentar prefira o sabor das batatas fritas em óleo do que a ar quente (Airfryer). Mais economia de energia, menor tempo de confecção e mais saudável. Apesar de andarmos a comer, sem saber, muita merda 💩 alimentar, tida como “saudável” e sem controlo (ou deficiente) das entidades reguladoras respectivas. Quanto ao uso da Airfryer, nunca utilizo os ingredientes directamente na grelha ou na cuba do equipamento, colocando sempre uma forma de papel própria ou uma forma de silicone ou um Pyrex. Até para salvaguardar o desgaste da grelha ou da cuba da Airfryer se utilizada sem a grelha. Assim e sem andar na “moda”, aconselho vivamente a utilização deste equipamento, não por ser “moda”, mas para confeccionar mais rápido e economicamente, as suas refeições.
🇵🇹A MINHA COZINHA À LA CARTE
👨🍳🍽️🥗 CULINÁRIA // 👍💯✔️ AIRFRYER // OPINIÕES 👎😠
Não é só na indústria da moda que surgem pequenas modas. Também as há na alimentação, desde comer algas a beber sumo de aloe vera ou ainda a cozinhar batatas fritas e até bolos numa Air Fryer.
– Comer algas é extremamente saudável, mormente adicionada a sopas e integra o regime macrobiótico que segui durante décadas! E não é “moda” mas a escolha por um regime alimentar saudável! Em ordem aos sumos referidos, a água é o melhor “sumo” e quanto a bolos, só pelo natal e apenas as rabanadas também confeccionadas no forno ou na Airfryer… SEM ÓLEO!
Este equipamento é dos mais desejados e usados actualmente e dos que tem gerado maiores críticas, tanto positivas por quem usa e fica fascinado com o facto de fritar sem óleo e por menos tempo poupando na conta da luz e negativas por quem analisa este processo com outros olhos.
Uma dessas análises menos positiva é feita pela engenheira alimentar Susete Estrela, que começa por colocar uma pergunta retórica: tudo o que é legal é seguro?
A questão coloca-se devido à ideia de que se está no mercado, é seguro para o consumidor, no entanto, a especialista defende que deve haver fiscalização e investigação extra e foi isso que fez a engenheira alimentar relativamente à Air Fryer e a outros equipamentos e utensílios de cozinha.
Neste investigação, Susete Estrela descobriu um estudo, realizado pela Agência de Protecção Ambiental da Dinamarca e publicado em 2022, que revela que “50% dos produtos encomendados online em 2020 não estavam em conformidade com a legislação da União Europeia sobre migração de produtos químicos para alimentos”. E mais. Outros estudos dizem que “os que estavam legais revelaram-se, mesmo assim, perigosos”.
Qual é então a conclusão da análise da engenheira alimentar? Após ler este e outros estudos que associam materiais que usamos na cozinha a doenças, assume e aconselha que se dê prioridade à saúde e não às modas e deixa um conselho.
“Se eu tivesse uma Air Fryer, seria muito prudente no tipo de material que está em contacto directo e indirecto com o alimento que vou preparar. Existem muitas opções e preços. E saber identificar os melhores materiais é crucial”, diz a engenheira alimentar à VERSA.
No que toca a materiais, é comum, por exemplo, o uso de papel de alumínio para não colocar os alimentos directamente sobre o tabuleiro da Air Fryer, todavia, pode não ser a melhor ideia.
Um estudo publicado na Food Science & Nutrition em 2019, concluiu que alguns alimentos cozinhados durante 40 minutos a 200º sobre alumínio retêm elevadas quantidades deste metal. Quanto maior a temperatura (como as que são atingidas pela Air Fryer), maior o nível transferido e maior o nível de toxicidade.
Quais são então as melhores alternativas para cozinhar na Air Fryer? Papel vegetal (desde que bem forrado), tabuleiros de silicone aptos para altas temperaturas ou uma assadeira de vidro.
Como cozinhar sem Airfryer, Anti-aderentes e Silicones tem protegido a minha saúde?
Como engenheira fui treinada para acreditar que tudo o que está à venda é seguro para o consumidor.
… O material de que são feitos os utensílios que temos na cozinha vão definir a saúde da família, a médio e longo prazo.
Quanto mais estudos sobre materiais e sua ligação às doenças actuais mais me coloco numa minoria que não vai com as massas.
As massas que compram os utensílios da moda pela conveniência que trazem. pelo jeito que dão. A mim dá-me muito jeito manter-me sã durante muitos mais anos.
A saúde são escolhas pequenas e diárias.
A pior coisa que pode fazer pela sua saúde é… dar prioridade a modas, receitas rápidas e convenientes onde se contam os minutos as calorias mas ignoram-se os contaminantes.
Se quer receber mais conhecimento, dicas e truques sobre embalagens e utensílios de cozinha… e ser mais inteligente que as grandes estratégias de marketing, junte-se à minha próxima turma do curso Cozinhar Com Utensílios Seguros.
No meu Blogue de Culinária – A Minha Cozinha à La Carte, existem receitas e confecções nas minhas DUAS Airfryer (4,4 e 6,4 litros). Na altura desconhecia a existência das Airfryer de cubas duplas ou com divisão ao meio e com temperaturas e tempos individuais (9 litros), que aconselho.
